Secagem de endoscópios flexíveis

A secagem dos endoscópios é uma etapa crucial, cuja importância é muitas vezes subestimada, mas é tão essencial quanto as etapas de reprocessamento que a antecedem. Está bem documentado que canais de endoscópios húmidos armazenados levam a um crescimento bacteriano acelerado e que a secagem destes canais limita significativamente o desenvolvimento de bactérias [1].

Estão disponíveis diversos métodos de secagem, que variam amplamente consoante a região e a administração clínica. Por exemplo, uma diferença substancial na abordagem consiste na utilização ou não de uma irrigação com álcool. Existem determinadas vantagens na utilização de álcool como uma etapa bactericida adicional e desvantagens devido à sua natureza de fixação de proteínas a equipamento médico.

Obtenha mais informação e consulte aqui um resumo das referências mais recentes à avaliação científica de modalidades de secagem atuais em unidades de endoscopia. Várias abordagens foram examinadas quanto à sua capacidade de eliminar a humidade residual, dividindo-se, em termos gerais, entre a utilização ou não de irrigação com álcool e o armazenamento vertical ambiente em relação a um sistema de secagem por ar comprimido.

  1. Alfa MJ, Singh H. Impact of wet storage and other factors on biofilm formation and contamination of patient-ready endoscopes: a narrative review. Gastrointest Endosc. 2020 Feb;91(2):236-247. doi: 10.1016/j.gie.2019.08.043. Epub 2019 Sep 12. PMID: 31521779.

  2. Perumpail RB, Marya NB, McGinty BL, Muthusamy VR. Endoscope reprocessing: Comparison of drying effectiveness and microbial levels with an automated drying and storage cabinet with forced filtered air and a standard storage cabinet. Am J Infect Control. 2019 Sep;47(9):1083-1089. doi: 10.1016/j.ajic.2019.02.016. Epub 2019 Apr 6. PMID: 30962022.

  3. Nerandzic M, Antloga K, Litto C, Robinson N. Efficacy of flexible endoscope drying using novel endoscope test articles that allow direct visualization of the internal channel systems. Am J Infect Control. 2021 May;49(5):614-621. doi: 10.1016/j.ajic.2020.08.034. Epub 2020 Sep 3. PMID: 32890550.

  4. Nerandzic M, Antloga K, Robinson N. Alcohol flush does not aid in endoscope channel drying but may serve as an adjunctive microbiocidal measure: A new take on an old assumption. Am J Infect Control. 2023 Jul;51(7):772-778. doi: 10.1016/j.ajic.2022.09.020. Epub 2022 Sep 18. PMID: 36130627.

  5. Yassin M, Clifford A, Dixon H, Donskey CJ. How effective are the alcohol flush and drying cycles of automated endoscope reprocessors? Stripped endoscope model. Am J Infect Control. 2023 May;51(5):527-532. doi: 10.1016/j.ajic.2023.02.008. Epub 2023 Feb 25. PMID: 36842713.

  6. Ofstead CL, Hopkins KM, Preston AL, James CY, Holdsworth JE, Smart AG, Lamb LA, Love KL. Fluid retention in endoscopes: A real-world study on drying effectiveness. Am J Infect Control. 2024 Feb 24:S0196-6553(24)00103-2. doi: 10.1016/j.ajic.2024.02.015. Epub ahead of print. PMID: 38408542.